TUDO SEMPRE MUITO AZUL...

TUDO SEMPRE MUITO AZUL...
FILTRAR, LAPIDAR, CUIDAR, SUPERAR, MUDAR E, SE PRECISO, RENOVAR!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


ATITUDE

Às vezes é o que falta. Outras vezes assusta. Mas só se sabe do resultado, depois de tentada. A situação, se propícia, incentiva, e a vontade de não se arrepender do que não se deve ser ainda maior. Você tem medo de quê? De ter vivido sem saborear, de ter experimentado e não gostar, de ter sentido o gosto sem provar, de ter imaginado o que nunca iria rolar, de ter desperdiçado o brilho do olhar, de ter secado a boca de tanto salivar? Dê asas a sua imaginação, mas se ela voar nunca irá alcançá-la. Então, dê-lhe mãos que tocam, braços que abraçam, lábios que beijam, corpos que entrelaçam, olhos que desnudam, silêncios que preenchem, sons que incendeiam, pensamentos que se misturam, vozes que calam, sorrisos que curam.
Aja!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011


“Se você acha que ama duas pessoas ao mesmo tempo, escolha a segunda. Porque se você realmente amasse a primeira, não teria segunda opção”.

Jhonny Deep

quinta-feira, 13 de outubro de 2011


PLACEBO
O abacaxi ao invés de ajudar na digestão, causou mais desconforto, tal qual foi a sua passagem pela minha vida. Chegou prometendo alguma cura e acabou por alimentar danos sem cicatrizar feridas.

Deixou gostinho ácido e revirou minhas entranhas. De início, foi revigorante e se propôs a aliviar a indigestão de um passado gorduroso e pesado.

Ao longo da sua ação, mostrou-se insuficiente e mal calculado na dosagem de sua aplicação.

Assim como outra droga, a administração foi prejudicial a outros órgãos e sentidos e sequer causou uma boa dependência (ineficaz até nisso!). Bastou ser retirado do organismo para se ver comprovada sua ineficácia e ineficiência.

Genérico na formulação, similar nas atitudes, substitutivo mais fraco que o placebo.

Engodo disfarçado de bom moço; de conduta reprovável desde o primeiro olhar malicioso.
Tendencioso apesar de insinuar preocupação e atenção ao próximo.

Pelego, frangote!

Abacaxi, que, apesar de vez por outra doce, nunca escondeu a casca espinhenta, que, por si só, deveria repelir quem nunca se habituou à falsidade.

Quando usado na sua forma efervescente, deveria ter, ao menos, causado alívio imediato, porém minutos depois, a queimação se espalhava pela mente e corpo.

Quando utilizado em doses homeopáticas perdia sua má essência, já que não conseguia manter viva por muito tempo a falsidade de seus objetivos.

Optei por tratamento de desintoxicação de choque. Gastei certo tempo com a limpeza das impurezas deixadas, e partir para a cura pelo autoperdão.
Entendi que, por fraqueza, permite-se que chaga como essa se instale e furte a nossa energia vital, agora já restabelecida.

Cuidado com aqueles que se apresentam sob a forma de lenitivos! Podem esconder sob as mangas venenos desestabilizadores, mas sequer mortais!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Simetria ao avesso

Conheço esse olhar, entendo seus gestos, relaxe!
Sei desvendar o que está por detrás do seu sorriso, doe-se!
Quero mais do seu abraço tímido, entregue-se!

Sei que desconcentro, desconcerto, desperto
Sou experiência nova na sua caminhada
Vivida na arte de amar e instigar

Menino grande nos desejos
Pequeno na timidez
Enorme no ímpeto de agradar
Crescente na esperança de acertar

Liberto, travesso, malandro, crescido
De tão grande, fez-se menino
De tão forte, deixou-se entregue
De tão intenso, aproximou e soube ficar

O que veio buscar, nem sempre sei
Embora finja acreditar,
Consigo abrigar e festejar

Você me alegra e eu lhe acolho
Vibramos corpos e mentes na mesma simetria
Eu sentido, você do avesso

Eu do avesso, você sem rumo...