Então...
Não foi isso o que eu mais pedi:
Que você se abrisse pra vida, de corpo e alma inteiros?
Que aqueles que velam por você o inspirassem?
Que colocassem em seu caminho aquela que fosse a PESSOA?
Que mesmo que isso matasse em mim o que tenho de mais PURO,
Ainda assim eu ficaria feliz com sua descoberta?
Então...não é hora de lamentar, mas é hora de sofrer sim.
Então...não é hora de desacreditar, mas é hora de sentir saudade.
Então...não é hora de parar, mas é hora acreditar no novo.
Então, é a minha hora, porque a sua já chegou. E dói.
Que os desígnios superiores se cumpram na sua intensidade,
Mas os lá do alto não se esqueçam me apoiar nesse momento,
Frágil, louco, estranho, duro e desumano.
A certeza de que minha angústia chegou ao fim
É ao mesmo tempo bálsamo e ferro quente.
A dor é só minha e eu aceito.
Aceito porque tive a certeza de que preciso seguir,
Aceito porque um dia precisava acordar desse sonho,
Aceito porque acredito que posso também experimentar a plenitude.
Aceito porque assim o destino se cumpriu.
Então, só me resta desejar que seja feliz.
Feliz como eu esperei um dia que fosse ao seu lado,
Feliz como nos vi juntos lá num futuro, sei lá onde nem quando.
Feliz como sei que já fomos numa outra era.
Então, seja feliz como eu sempre desejei que você fosse.
Inteiro, aberto, sincero, pleno, dono das suas vontades e desejo.
Feliz vida nova pra você, meu grande e eterno amor!
Produção literária a todo vapor, como gosto, como bem sei fazer. "Nunca encontrareis a poesia se não a tiverdes dentro de vós"(Alexander Puschkine).
TUDO SEMPRE MUITO AZUL...
FILTRAR, LAPIDAR, CUIDAR, SUPERAR, MUDAR E, SE PRECISO, RENOVAR!
domingo, 28 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Italianismo e “Italianice”


ITALIANISMO E ITALIANICE
Desvendar o mistério que envolve essa sua sedução.
O encanto chega sorrateiro, sorriso na face, emoções mundanas.
Não há como resistir. É música, é arte, é fogo, é paixão.
Aqui mesmo já tinha presenciado ardente sensação,
Mas tive que ir lá para conferir, aceitar o que é inato.
Busquei a paz; única paz capaz de aceitar o fato.
Vivi essa “italianice”, invasão, furacão.
Palavras, olhares, chocolate, viagens, astral, ilusão.
Resumi você, resumi a mim mesma em ti, menino!
Mas lembrarei sua origem, seu nome, seu brasão.
Sua descendência; visitarei seus campos, bambino!
Reproduzi mais tarde esse costume italiano: seduzi.
Lancei-me de novo nas sendas da cega paixão.
Olhar maduro de quem sabe o que quer: frenesi.
Lá estava eu, entregue, desnuda, pura emoção.
Sons, letras, muitas palavras, massas, avião.
A distância doía, mas o tempo a diminuía; resistimos.
Aconteceria a qualquer momento aquela nossa explosão.
Agora sim: visitei províncias, revi o passado; persistimos.
Em Brasília revivi Treviso, Lazio, Veneto, Umbria. Viajei estática.
E o Rio tornou-se minha morada toscana storanizada…alucinada!
Italianice é querer lembrar e repaginar.
Italianismo é construção diária, é saudosismo, é renovação.
sábado, 20 de março de 2010
CADA UM NO SEU RITMO
Há aqueles que preferem imprimir um passo arrastado ao cadenciado, e aí tratam a vida com despeito.
Há aqueles que atropelam o passo e deixam passar a luz e a brisa despercebidas.
Há aqueles que insistem no samba quando a vida clama por rostinho colado
Há também aqueles que balançam no reggae quando a vida se traduz em frevo
Cada qual no seu ritmo, cada qual na sua evolução.
Evolução espiritual, evolução mental.
Só não vale querer impor seu ritmo ao meu nem ao dele.
O tempo vem para cada um, na medida certa e no momento oportuno.
E assim a vida passa, é embalada por diversos sons e ritmos e não pode jamais ser somente ouvida
Precisa ser vivida com ginga, graça, compasso, harmonia, cadência e fôlego!!!
Disposição para encarar o novo e se deliciar com o que já é velho!!!
Feliz ritmo para você!!!
Que sua vida seja repleta de "sons audíveis" e perfeitamente "dançáveis"!!!
Há aqueles que atropelam o passo e deixam passar a luz e a brisa despercebidas.
Há aqueles que insistem no samba quando a vida clama por rostinho colado
Há também aqueles que balançam no reggae quando a vida se traduz em frevo
Cada qual no seu ritmo, cada qual na sua evolução.
Evolução espiritual, evolução mental.
Só não vale querer impor seu ritmo ao meu nem ao dele.
O tempo vem para cada um, na medida certa e no momento oportuno.
E assim a vida passa, é embalada por diversos sons e ritmos e não pode jamais ser somente ouvida
Precisa ser vivida com ginga, graça, compasso, harmonia, cadência e fôlego!!!
Disposição para encarar o novo e se deliciar com o que já é velho!!!
Feliz ritmo para você!!!
Que sua vida seja repleta de "sons audíveis" e perfeitamente "dançáveis"!!!
VERGONHA DO QUÊ?
Daquela roupa que veste o corpo? Não, não está impressa na minha alma.
Daquela gargalhada mais gostosa? Não, ela não debocha do que é sério.
Daquele SIM no momento da dúvida? Não, ele não tirou a única esperança.
Daquele olhar que despe a alma? Não, esse olhar não escondeu o que vai ao coração.
Daquela escolha errada e sofrida? Não, permitiu que seguisse sem aprender.
Daquele NÃO dito com ênfase? Não, não tirou a chance de corrigir.
Daquela culpa que invade? Não, ela nos faz lembrar o passado sem magoar.
Daquela aventura que não vingaria? Não, não fez sentir arrependimento.
Daquele beijo roubado, de abraço mais que apertado? Não, de jeito algum; fazem o peito arder, a vista embaçar, faltar o ar.
Vergonha do quê?
De ser feliz, de buscar a felicidade?
De estampar sorrisos na face?
De delirar de prazer?
De morrer de saudade?
De querer fazer acordar, de querer fazer dormir?
De fazer passar, de fazer acontecer?
Vergonha de nada. Nunca!
Desavergonhada da vida, me despindo das farsas!
Daquela gargalhada mais gostosa? Não, ela não debocha do que é sério.
Daquele SIM no momento da dúvida? Não, ele não tirou a única esperança.
Daquele olhar que despe a alma? Não, esse olhar não escondeu o que vai ao coração.
Daquela escolha errada e sofrida? Não, permitiu que seguisse sem aprender.
Daquele NÃO dito com ênfase? Não, não tirou a chance de corrigir.
Daquela culpa que invade? Não, ela nos faz lembrar o passado sem magoar.
Daquela aventura que não vingaria? Não, não fez sentir arrependimento.
Daquele beijo roubado, de abraço mais que apertado? Não, de jeito algum; fazem o peito arder, a vista embaçar, faltar o ar.
Vergonha do quê?
De ser feliz, de buscar a felicidade?
De estampar sorrisos na face?
De delirar de prazer?
De morrer de saudade?
De querer fazer acordar, de querer fazer dormir?
De fazer passar, de fazer acontecer?
Vergonha de nada. Nunca!
Desavergonhada da vida, me despindo das farsas!
ABRINDO ESPAÇOS
Depois da reviravolta de pensamentos
Da inquietação de algumas lembranças
Da alegria de recordar certos momentos
Chegou a hora de abrir espaços, guardar o que é fato
Eliminar o que não combina mais.
Acomodar tudo para que o novo chegue
E de mansinho se instale
Mas quando menos se espera
Já lá está ele, senhor de tudo!!!
Misturou-se, tomou forma e cresceu.
E aí, se preciso for, recomeçar a arrumação
Sempre é tempo de inovar
Sempre é tempo de ousar
Sempre é tempo de recomeçar.
Da inquietação de algumas lembranças
Da alegria de recordar certos momentos
Chegou a hora de abrir espaços, guardar o que é fato
Eliminar o que não combina mais.
Acomodar tudo para que o novo chegue
E de mansinho se instale
Mas quando menos se espera
Já lá está ele, senhor de tudo!!!
Misturou-se, tomou forma e cresceu.
E aí, se preciso for, recomeçar a arrumação
Sempre é tempo de inovar
Sempre é tempo de ousar
Sempre é tempo de recomeçar.
AUTONOMIA DA VONTADE
Quando se quer algo e o desejo vai nesse sentido
Você o comanda com mãos hábeis
Quando não se tem o controle da vontade
Ou ela só teima em existir, já que não deveria
Você apenas idealiza, especula
Ou vai além e assume os riscos.
A barreira da impossibilidade é tênue
E tão bom é o realizar
Quando o que se quer é agir
Deixar-se envolver e sentir
Gozar, deixar o tempo fazer sua parte
E não esquecer.
Enquanto isso faça, sinta, invente
Sonhe e deixe a vontade impregnar
Suprema sensação de bem-estar
Silenciosa e quente emoção
Doce e ardente falta
Eterna e insistente lembrança.
Tudo pode, tudo é lícito, tudo vale
Quando a intenção é a mais serena
Aquela capaz de acalmar e suavizar o tempo
Tornar pleno o dia, fazer lembrar o que é sentir
A paixão de viver, o tesão de estar inteiro
O tesão de acontecer, o tesão de corresponder.
Autônomos, solidários, recíprocos
Donos de si, inteiros, a sós
À flor da pele...
Você o comanda com mãos hábeis
Quando não se tem o controle da vontade
Ou ela só teima em existir, já que não deveria
Você apenas idealiza, especula
Ou vai além e assume os riscos.
A barreira da impossibilidade é tênue
E tão bom é o realizar
Quando o que se quer é agir
Deixar-se envolver e sentir
Gozar, deixar o tempo fazer sua parte
E não esquecer.
Enquanto isso faça, sinta, invente
Sonhe e deixe a vontade impregnar
Suprema sensação de bem-estar
Silenciosa e quente emoção
Doce e ardente falta
Eterna e insistente lembrança.
Tudo pode, tudo é lícito, tudo vale
Quando a intenção é a mais serena
Aquela capaz de acalmar e suavizar o tempo
Tornar pleno o dia, fazer lembrar o que é sentir
A paixão de viver, o tesão de estar inteiro
O tesão de acontecer, o tesão de corresponder.
Autônomos, solidários, recíprocos
Donos de si, inteiros, a sós
À flor da pele...
sexta-feira, 19 de março de 2010
PARCERIA COM AS LETRAS
Palavras riscadas não têm o poder de desnudar uma pessoa,
Mas, em dado momento, você poderá me encontrar nelas.
Em outros nem tanto, de algumas palavras sequer passei perto.
E gosto de fazer você pensar que aquela sou eu.
Se você pensar bem, verá que até de você, que apenas lê
elas têm um pouco, o tanto você é quem sabe.
Mas não se sinta invadido, não isso não.
Sinta-se lembrado.
Com certeza elas quiseram falar mais de você
Mas por uma questão de privacidade,
Mostraram-se de outra forma.
Aquele que escreve jamais estará sozinho.
Sua parceria com as letras é capaz de inundar cada
espaço em branco do corpo e da alma,
Revirando emoções, fantasiando outras
Criando mistérios, desvendando silêncios
Decifrando ilusões, estimulando o ânimo perdido.
Prazer ainda maior é juntar letras,
Palavras sem pé e sem cabeça,
Sem saber o que irão formar
Contar uma história, sem objetivo
Na torcida para que inspire e seja emoção dividida.
Sentimento de quem arrancou uma dor do corpo
As letras arrumadinhas entre si
São filhas de quem cuidamos
De ver tomar forma, de amadurecer
De voltar e comprovar que mereceram estar ali.
Nem tudo o que escrevo sou eu.
Eu escrevo sobre tudo que penso ser eu.
Depois apago, transformo, dou a minha cara.
E ainda assim não sou eu, mas parte de mim.
Quem escreve, às vezes, enlouquece
Quem não escreve sobrevive
Quem lê estranha
Quem escreve sorri
Quem não escreve se perde
E se vê nas letras de alguém que se encontrou.
E quando se encontrou
Passou a escrever, a enlouquecer
Precisou ler mais ainda, sorriu
E voltou a escrever.
Mas, em dado momento, você poderá me encontrar nelas.
Em outros nem tanto, de algumas palavras sequer passei perto.
E gosto de fazer você pensar que aquela sou eu.
Se você pensar bem, verá que até de você, que apenas lê
elas têm um pouco, o tanto você é quem sabe.
Mas não se sinta invadido, não isso não.
Sinta-se lembrado.
Com certeza elas quiseram falar mais de você
Mas por uma questão de privacidade,
Mostraram-se de outra forma.
Aquele que escreve jamais estará sozinho.
Sua parceria com as letras é capaz de inundar cada
espaço em branco do corpo e da alma,
Revirando emoções, fantasiando outras
Criando mistérios, desvendando silêncios
Decifrando ilusões, estimulando o ânimo perdido.
Prazer ainda maior é juntar letras,
Palavras sem pé e sem cabeça,
Sem saber o que irão formar
Contar uma história, sem objetivo
Na torcida para que inspire e seja emoção dividida.
Sentimento de quem arrancou uma dor do corpo
As letras arrumadinhas entre si
São filhas de quem cuidamos
De ver tomar forma, de amadurecer
De voltar e comprovar que mereceram estar ali.
Nem tudo o que escrevo sou eu.
Eu escrevo sobre tudo que penso ser eu.
Depois apago, transformo, dou a minha cara.
E ainda assim não sou eu, mas parte de mim.
Quem escreve, às vezes, enlouquece
Quem não escreve sobrevive
Quem lê estranha
Quem escreve sorri
Quem não escreve se perde
E se vê nas letras de alguém que se encontrou.
E quando se encontrou
Passou a escrever, a enlouquecer
Precisou ler mais ainda, sorriu
E voltou a escrever.
quarta-feira, 17 de março de 2010
ANÁLISE DA FORMA
Sil, Silvana, Flor, Linda, Princesa
Louca, divertida, retraída
Feliz, triste
Sol, lua
Só
Sil
Que ama
Por quantas vezes, em especial nas últimas vezes, procurei sentimentos que só encontraria se não tivesse que procurar?
E tem mesmo que procurar, ou se ele tem de vir só chega e ponto?
Frio na espinha, conveniência, carência, solidão? É isso que tenho sentido e escondido?
Será que vou ter que encher lingüiça só para não sentir a demora do tempo que me prepara para aquilo que eu mais quis?
Tantas questões, sem resposta, sem receita pronta.
O que sou hoje, quem eu quero ser hoje?
Como eu quero que me vejam hoje? Quem eu quero que pense quem sou eu?
Não estou com saco pra responder a essas questões agora, por agora não...
Quem sabe escrevendo mais ou respondendo a outras questões abaixo, descubra as respostas pra essas tão tensas reflexões, e volte aqui com elas resolvidas ou clareadas...
A vida parece repleta de pessoas que se comparam à casquinha fininha de um bom crepe.
De tão frágeis são cuidadosas, com medo de se partirem em migalhas.
Por isso se escondem atrás dos sites de relacionamento,
Como se assim pudessem engrossar suas estruturas.
Pensando bem, como eu odeio (e amo) Orkut, MSN, Facebook, Googletalk e seus filhotes, sobrinhos, primos...
Mas assim como o crepe, às vezes eu preferiria ser degustada de forma a não mostrar a constituição da minha alma...por isso, amo!
Odeio esperar pelo que sei que não vem do virtual e de suas formas derivadas!!!
E por que ainda assim vou lá conferir? Que louco isso, que vício! Pior que isso, porque todo vício vem acompanhado de um certo prazer momentâneo, mentiroso, mas presente na carne, na cabeça, nos músculos, nas veias. E essa porcaria virtual desperta somente um tipo de sentimento esdrúxulo, bem a cara de pessoinhas. Fraquinhas, escondidinhas em seu mundinho ao invés de ganhar o mundo, botar a cara pra bater.
E Eu ainda me sinto essa pessoinha. Não que não dê a cara pra bater, não que não arregace as mangas, mas é que tenho recaídas.
Não devo generalizar, há pessoas normais que vivem por detrás do virtual. Bem, tomara que existam!
“Pois cedo ou tarde, toda espera tem seu fim”.
Essa FORMA que escolhi consciente ou não, está sendo cruel demais comigo.
FORMA de viver, de esconder, de, às vezes me matar, e de podar minhas asas.
Asas da imaginação.
FORMA de mim: aquela que corre ao encontro do doce para acariciar a alma salgada.
Aquela que se vê outra no espelho. Aquela que se esconde quando não pode e se mostra quando tem que se retirar...
Aquela que seduz mais do que deveria. Aliás, que difícil é passar despercebida. E em geral, tá escrito aqui: “não é pra você”, mas daí alguns a invertem a seu favor: “é tudo isso pra mim!?”. E aí é que eu começo a ter um trabalho danado...
Tirar de perto e de dentro de mim tanta sujeira, que tarefa dura e doída!
Quero o errado, o que não é meu. Quero pra me convencer que posso. Que dei o primeiro passo e que controlei a situação. Quero porque quero. Quero porque desacreditei na sinceridade do sentimento. Quero porque me enjoa a rotina sem o frio na espinha.
Quero porque sou teimosa, desanimei. Quero porque antes deixei de querer. E caminho perdida por aí à minha procura.
E me vejo em você; no homem que me deseja, irresponsável, despojado, descarado, falso, mentiroso, desleal, que some, que volta só quando bem entende. Será mesmo que essa sou eu em algum momento? Até encontrar um que me aponte o dedo na cara e diga: “o que faz da sua vida, pegue minha mão e siga comigo...”
Quero não estar aqui, quero o mar, quero a brisa do mar, o cheiro do mar, o azul do mar, a chuva no mar, o sol ardendo no mar. Quero a areia no mar e o mar na areia. Quero eu lá, junto dele. Dele, o mar. Mas se “dele” fosse você, o mar se abriria pra nós dois, tenho certeza. E se emocionaria com tanta emoção junta!
By the way, me lembrei de uma coisa: a vida é minha, tenho as rédeas dela comigo, não as emprestei, as dividi ou as passei para outras mãos. Aliás, será que não estou me lembrando pouco dessa máxima?Ou realmente não ando sabendo o que faço da MINHA VIDA?
Dá pra dar meia volta? Sair de costas? Escolher outro modo de enxergar e outra maneira de abrir os olhos? Se souber, me avisa, me ensina? Mas não cobra muito não; não posso pagar pra ver.
Tenho vontade de escrever autobiografia. Rascunhar meu passado e depois rasgar e jogar no lixo. Tudo o que já foi escrito nas páginas da vida, faço melhor. Quer comprar minha história?
Alguns não cabem mais aqui, ficaram em algum lugar do espaço, e com toda fé, desaparecerão como uma fumaça até evaporarem de vez. Não sou maldosa nem inconsequente. Apenas vejo outro mundo se descortinar, muito mais belo.
E ainda tiveram aqueles que eu criei no meu íntimo, e que cri estavam chegando?
E VOCÊ, onde se esconde agora mesmo sabendo que vive dentro de mim, mesmo sem o conhecer? Saberei reconhecê-lo? Vai me testar ainda mais? Você me quer tão perfeita assim que não será capaz de me ajudar a crescer?
Não se preocupa com minhas andanças, com os caminhos tortos?
É com VOCÊ mesmo que falo, não dissimule! Seja VOCÊ quem seja.
Não se cansa de torcer para que eu o encontre, depois de esvaziar meu baú de tralhas e ainda assim continuar a enchê-lo de cacarecos?
Para terminar, perdão por lhe decepcionar. Fugi de você com minhas atitudes indiretas, inescrupulosas, descrentes. Ponha óleo na sua tecla F5 e me atualize todo dia. Não deixe a tecla emperrar. Não desista de mim! Delete o que em mim não presta e apareça logo.
Por hoje essa história já foi longe demais. Comi demais, aproveitei pra fazer a digestão enquanto escrevia. Enquanto choramingava, enquanto viajava no tempo. Enquanto pensava em você. Enquanto pensava ainda mais em mim. E não quero adoecer como sempre tem sido quando me torno mais reflexiva do que já sou a cada segundo.
Portanto, ponto final por enquanto...com reticências.
Porque essa é a FORMA DA MINHA VIDA: ir e vir, procurar, enlouquecer tentando entender.
E só VOCÊ É CAPAZ DE ME DECIFRAR.
DE DESCREVER A FORMA.
A MINHA FORMA DA SUA FORMA.
Louca, divertida, retraída
Feliz, triste
Sol, lua
Só
Sil
Que ama
Por quantas vezes, em especial nas últimas vezes, procurei sentimentos que só encontraria se não tivesse que procurar?
E tem mesmo que procurar, ou se ele tem de vir só chega e ponto?
Frio na espinha, conveniência, carência, solidão? É isso que tenho sentido e escondido?
Será que vou ter que encher lingüiça só para não sentir a demora do tempo que me prepara para aquilo que eu mais quis?
Tantas questões, sem resposta, sem receita pronta.
O que sou hoje, quem eu quero ser hoje?
Como eu quero que me vejam hoje? Quem eu quero que pense quem sou eu?
Não estou com saco pra responder a essas questões agora, por agora não...
Quem sabe escrevendo mais ou respondendo a outras questões abaixo, descubra as respostas pra essas tão tensas reflexões, e volte aqui com elas resolvidas ou clareadas...
A vida parece repleta de pessoas que se comparam à casquinha fininha de um bom crepe.
De tão frágeis são cuidadosas, com medo de se partirem em migalhas.
Por isso se escondem atrás dos sites de relacionamento,
Como se assim pudessem engrossar suas estruturas.
Pensando bem, como eu odeio (e amo) Orkut, MSN, Facebook, Googletalk e seus filhotes, sobrinhos, primos...
Mas assim como o crepe, às vezes eu preferiria ser degustada de forma a não mostrar a constituição da minha alma...por isso, amo!
Odeio esperar pelo que sei que não vem do virtual e de suas formas derivadas!!!
E por que ainda assim vou lá conferir? Que louco isso, que vício! Pior que isso, porque todo vício vem acompanhado de um certo prazer momentâneo, mentiroso, mas presente na carne, na cabeça, nos músculos, nas veias. E essa porcaria virtual desperta somente um tipo de sentimento esdrúxulo, bem a cara de pessoinhas. Fraquinhas, escondidinhas em seu mundinho ao invés de ganhar o mundo, botar a cara pra bater.
E Eu ainda me sinto essa pessoinha. Não que não dê a cara pra bater, não que não arregace as mangas, mas é que tenho recaídas.
Não devo generalizar, há pessoas normais que vivem por detrás do virtual. Bem, tomara que existam!
“Pois cedo ou tarde, toda espera tem seu fim”.
Essa FORMA que escolhi consciente ou não, está sendo cruel demais comigo.
FORMA de viver, de esconder, de, às vezes me matar, e de podar minhas asas.
Asas da imaginação.
FORMA de mim: aquela que corre ao encontro do doce para acariciar a alma salgada.
Aquela que se vê outra no espelho. Aquela que se esconde quando não pode e se mostra quando tem que se retirar...
Aquela que seduz mais do que deveria. Aliás, que difícil é passar despercebida. E em geral, tá escrito aqui: “não é pra você”, mas daí alguns a invertem a seu favor: “é tudo isso pra mim!?”. E aí é que eu começo a ter um trabalho danado...
Tirar de perto e de dentro de mim tanta sujeira, que tarefa dura e doída!
Quero o errado, o que não é meu. Quero pra me convencer que posso. Que dei o primeiro passo e que controlei a situação. Quero porque quero. Quero porque desacreditei na sinceridade do sentimento. Quero porque me enjoa a rotina sem o frio na espinha.
Quero porque sou teimosa, desanimei. Quero porque antes deixei de querer. E caminho perdida por aí à minha procura.
E me vejo em você; no homem que me deseja, irresponsável, despojado, descarado, falso, mentiroso, desleal, que some, que volta só quando bem entende. Será mesmo que essa sou eu em algum momento? Até encontrar um que me aponte o dedo na cara e diga: “o que faz da sua vida, pegue minha mão e siga comigo...”
Quero não estar aqui, quero o mar, quero a brisa do mar, o cheiro do mar, o azul do mar, a chuva no mar, o sol ardendo no mar. Quero a areia no mar e o mar na areia. Quero eu lá, junto dele. Dele, o mar. Mas se “dele” fosse você, o mar se abriria pra nós dois, tenho certeza. E se emocionaria com tanta emoção junta!
By the way, me lembrei de uma coisa: a vida é minha, tenho as rédeas dela comigo, não as emprestei, as dividi ou as passei para outras mãos. Aliás, será que não estou me lembrando pouco dessa máxima?Ou realmente não ando sabendo o que faço da MINHA VIDA?
Dá pra dar meia volta? Sair de costas? Escolher outro modo de enxergar e outra maneira de abrir os olhos? Se souber, me avisa, me ensina? Mas não cobra muito não; não posso pagar pra ver.
Tenho vontade de escrever autobiografia. Rascunhar meu passado e depois rasgar e jogar no lixo. Tudo o que já foi escrito nas páginas da vida, faço melhor. Quer comprar minha história?
Alguns não cabem mais aqui, ficaram em algum lugar do espaço, e com toda fé, desaparecerão como uma fumaça até evaporarem de vez. Não sou maldosa nem inconsequente. Apenas vejo outro mundo se descortinar, muito mais belo.
E ainda tiveram aqueles que eu criei no meu íntimo, e que cri estavam chegando?
E VOCÊ, onde se esconde agora mesmo sabendo que vive dentro de mim, mesmo sem o conhecer? Saberei reconhecê-lo? Vai me testar ainda mais? Você me quer tão perfeita assim que não será capaz de me ajudar a crescer?
Não se preocupa com minhas andanças, com os caminhos tortos?
É com VOCÊ mesmo que falo, não dissimule! Seja VOCÊ quem seja.
Não se cansa de torcer para que eu o encontre, depois de esvaziar meu baú de tralhas e ainda assim continuar a enchê-lo de cacarecos?
Para terminar, perdão por lhe decepcionar. Fugi de você com minhas atitudes indiretas, inescrupulosas, descrentes. Ponha óleo na sua tecla F5 e me atualize todo dia. Não deixe a tecla emperrar. Não desista de mim! Delete o que em mim não presta e apareça logo.
Por hoje essa história já foi longe demais. Comi demais, aproveitei pra fazer a digestão enquanto escrevia. Enquanto choramingava, enquanto viajava no tempo. Enquanto pensava em você. Enquanto pensava ainda mais em mim. E não quero adoecer como sempre tem sido quando me torno mais reflexiva do que já sou a cada segundo.
Portanto, ponto final por enquanto...com reticências.
Porque essa é a FORMA DA MINHA VIDA: ir e vir, procurar, enlouquecer tentando entender.
E só VOCÊ É CAPAZ DE ME DECIFRAR.
DE DESCREVER A FORMA.
A MINHA FORMA DA SUA FORMA.
QUESTÃO DE PONTO DE VISTA
Longo demais é o tempo se você não está, um piscar de olhos para você ir embora.
Chegadas e partidas, movimentos repetitivos, ansiedade na ida, preenchimento na volta.
Palavras duras e ásperas, alívio para quem as profere, angústia para quem as recebe, mas não deveria ser o contrário?
A escolha acertada traduz-se em silêncio para a alma, turbilhão de pensamentos na memória do outro.
Em busca do sol quando o frio corrói por dentro. Em busca da lua quando o calor do peito sugere a brisa e a calma da noite.
Deixar-se envolver pela mística, já que a lógica racional invadiu e sentiu-se dona de tudo.
Retrair-se para ganhar o mundo.
Ousar para acalmar.
Gritar para escutar o silêncio. Só ouvir para provocar a paz.
Noite para você, calor para mim.
Chegadas e partidas, movimentos repetitivos, ansiedade na ida, preenchimento na volta.
Palavras duras e ásperas, alívio para quem as profere, angústia para quem as recebe, mas não deveria ser o contrário?
A escolha acertada traduz-se em silêncio para a alma, turbilhão de pensamentos na memória do outro.
Em busca do sol quando o frio corrói por dentro. Em busca da lua quando o calor do peito sugere a brisa e a calma da noite.
Deixar-se envolver pela mística, já que a lógica racional invadiu e sentiu-se dona de tudo.
Retrair-se para ganhar o mundo.
Ousar para acalmar.
Gritar para escutar o silêncio. Só ouvir para provocar a paz.
Noite para você, calor para mim.
VERDADE SIMPLES
Tão mais humano ser leal ao invés de ludibriar
Tão mais sereno ser direto ao invés de fazer rodeios
Tão mais homem, tão menos menino se fosse verdadeiro
Tão menos infantil se assumisse que nem deveria ter chegado
Tão menos rude se, sabendo o que queria, não envolvesse
Tão menos cruel se tivesse coragem de sair de cena com dignidade
Tão menos se não fosse você, tão mais se fosse o que demonstra ser.
Tão mais sereno ser direto ao invés de fazer rodeios
Tão mais homem, tão menos menino se fosse verdadeiro
Tão menos infantil se assumisse que nem deveria ter chegado
Tão menos rude se, sabendo o que queria, não envolvesse
Tão menos cruel se tivesse coragem de sair de cena com dignidade
Tão menos se não fosse você, tão mais se fosse o que demonstra ser.
EMERGIR PARA A VIDA
Desejo-lhe o despertar da alma
De um jeito leve capaz de fazê-lo sentir o que repele
Enxergar o que se força a ignorar
Perceber o que vibra insistente e você finge não sentir.
E quando esse momento chegar
Sentirá como que preenchido de tão completo
Leve de tão extasiado
Excitado, encantado e sereno diante de tanta energia que circula.
Dará boas vindas às sensações que queimam, ardem e explodem
E que fazem de você um homem consciente e senhor dos seus desejos
Pronto para viver, pronto para se deleitar com a vida!!!
Feliz reencontro com suas forças mais íntimas!!!
De um jeito leve capaz de fazê-lo sentir o que repele
Enxergar o que se força a ignorar
Perceber o que vibra insistente e você finge não sentir.
E quando esse momento chegar
Sentirá como que preenchido de tão completo
Leve de tão extasiado
Excitado, encantado e sereno diante de tanta energia que circula.
Dará boas vindas às sensações que queimam, ardem e explodem
E que fazem de você um homem consciente e senhor dos seus desejos
Pronto para viver, pronto para se deleitar com a vida!!!
Feliz reencontro com suas forças mais íntimas!!!
NEGA MALUCA
Maluquice da boa é rir de si mesmo
quando fez mais uma vez a escolha errada
Maluquice da boa é relaxar diante de tanta pressão
arriscar, falar besteira, resolver ir e encarar
Maluquice da boa é dançar sozinha
no escuro, no sol, na chuva, no carro
Maluquice da boa é contrariar
é fazer o que outro não espera, é ousar
Maluquice da boa é aquela que te põe um riso cínico no canto da boca
é aquela que fala sem dizer, que vê sem enxergar
Maluquice é reconhecer-se são diante de tanta loucura
e ainda assim querer enlouquecer
de amor, de prazer, de saudade, de esperança
Maluco é aquele que não experimentou
não sofreu, não chorou, não se emocionou
não se arrependeu, não caiu, não amou
Maluquice é doença dos bons
é remédio para os entediados
é alívio para os oprimidos
é consolo para os sofredores
De maluco tenho quase tudo
Até a certeza de não querer me curar
De curtir meus momentos de nega maluca
Não desistir de viver a maluquice que é viver
quando fez mais uma vez a escolha errada
Maluquice da boa é relaxar diante de tanta pressão
arriscar, falar besteira, resolver ir e encarar
Maluquice da boa é dançar sozinha
no escuro, no sol, na chuva, no carro
Maluquice da boa é contrariar
é fazer o que outro não espera, é ousar
Maluquice da boa é aquela que te põe um riso cínico no canto da boca
é aquela que fala sem dizer, que vê sem enxergar
Maluquice é reconhecer-se são diante de tanta loucura
e ainda assim querer enlouquecer
de amor, de prazer, de saudade, de esperança
Maluco é aquele que não experimentou
não sofreu, não chorou, não se emocionou
não se arrependeu, não caiu, não amou
Maluquice é doença dos bons
é remédio para os entediados
é alívio para os oprimidos
é consolo para os sofredores
De maluco tenho quase tudo
Até a certeza de não querer me curar
De curtir meus momentos de nega maluca
Não desistir de viver a maluquice que é viver
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