TUDO SEMPRE MUITO AZUL...

TUDO SEMPRE MUITO AZUL...
FILTRAR, LAPIDAR, CUIDAR, SUPERAR, MUDAR E, SE PRECISO, RENOVAR!

sábado, 27 de abril de 2013


O doce e quente alcance da minha visão.

Olho para um lado, tentação, para o outro, sensação que desestabiliza, entontece, me tira do eixo, me deixa vulnerável. E que eu adoro! E, na essência, nada tem de diferente um lado do outro.

No dia a dia, o desejo parece ser o de algo mais denso, porém não menos tentador. Mas esse já não depende só de mim, ou no mínimo, precisa ser cultivado, exteriorizado, ousado, do lado de lá.

É como se uma música me conduzisse, me levasse por onde bem entendesse, fazendo seu meu corpo, tomando por inteiro meus pensamentos. A melodia ora me lembra um rock ora jazz; blues ou ópera? A questão é: danço canto, sussurro, balbucio e vivo.

Não posso, não consigo abstrair tanta vibração. Não me faça crer também que eu quero isso. A propósito, todos sabemos ser isso impossível. É muita energia necessitando circular.

E que excitante dar vazão ao que os olhos enxergam, ao que o corpo se predispõe a receber com tanto impulsos vibrantes!

Então, perdoo-me. Também, entendo você que não percebe, não sente ou finge não sentir, você que ignora os apelos do seu olhar. E se sente, bloqueia fluxo dos impactos dele em seu corpo.

Eu vivo o desafio, eu corro perigo, eu sugiro, eu interpreto, eu invento, eu dou asas sem medo do voo que elas farão. Se precisar, divido meu vigor com você...


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